Recordes na água

De Michael “Peixe Voador” Phelps à água menos viscosa de Beijing passando pelos pelos fatos LZR Racer da Speedo (Made in Paços de Ferreira).

#1 é simples, o homem voa enquanto os outros nadam. Leis da fisionomia ou não a verdade é que leva dois metros de envergadura, com 1,92 de altura, estende além do normal cotovelos, joelhos e tibiotársica, ao que se soma tronco grande que lhe permite nadar mais “alto” e pernas curtas para não criar lastro.

#2 Hidrodinâmica. Explica Pedro Bicudo, Departamento de Física do IST (não eu, pobre de mim que não percebo ponta disso). Através do Computacional Fluid Dynamics estudou-se (e optimizou-se) as piscinas. E esta, do Cubo de Água é mais larga e mais profunda o que leva os nadadores a condições que tendem para as de um plano de água infinito e infinitivamente fundo (aquelas coisas +∞). O padrão de ondas resultante da soma das ondas transversais e blah blah blah leva a um reduzido “efeito de parede”, reduzindo o atrito. E mais: também quanto maior a temperatura da água menor a sua viscosidade, logo menor o atrito resultante aos 26º de Beijing.

#3 Hidrodinâmica again. Alfaiate tecnológico: bom saber que a indústria Tuga está na vanguarda da tecnologia de ponta! (Relembro: fabricado pela Petratex em Paços de Ferreira aka Capital do Móvel) O fato surgiu de uma associação da Petratex, Speedo, Nasa (esses mesmo) e o Instituto Australiano do Desporto. Os top-secret do fato são os diversos materiais high-tech como o tecido para natação mais leve do mundo e as costuras soldadas por ultra-som, usando uma tecnologia chamada “Nosew” – Literalmente, sem costura – tecnologia patenteada pela empresa Portuguesa.

Se dá vantagem a uns sobre os outros, se prejudica o “Olimpismo” do desporto, por mim era simples: Para acabar com a pândega, seria melhor que todo mundo nadasse nu! Fica a sugestão.