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Arte da Sedução

Arte da sedução ou jogo de sedução, não me consegui decidir em relação ao título. Muita coisa em que não me consegui decidir, não é de agora. Isto se calhar está crítico para escrever um post. Se escrever a eito, e sempre em frente pode ser que saia qualquer coisa que a final de contas consiga fazer pelo menos algum sentido. Não peço muito. Que se entenda pelo menos como escrito na língua de Camões – como se costuma dizer – não nas novas regras de desacordo ortográfico (prometo que vou para por aqui com a parvoíce).

É uma necessidade básica do ser humano sentir-se desejado. Vá, é realização pessoal por vezes e é a razão de existir do espelho e dos caprichos e atenções a que qualquer um se devota pela manhã – isto está a sair giro – mas não se esgota na capacidade ou possibilidade de poder elogiar ou ceder ao elogio que muitas vezes se topa fácil, confesso que caio nesse erro às vezes. Nem é nessa direcção que quero ir. Sedução é persuasão. E é um jogo, um em que se balanceia e vibra em perigosos terrenos, de parada e resposta e que quando se dá por ela se está a perder a cabeça e a entrar num all in – you know poker right (?).

Eu gosto desses jogos. Deliciam-me mesmo. Não estava era alerta para ti. Que quebrasses as nossas inocentes regras e e e que acabasse a sonhar em te beijar. Esse teu ar de bela jovem intempestiva prendeu-me a atenção não sem antes me ter deixado cativar à bruta por simples jogos de tentação.

E em que deu? Que sonho eu? Os meus sonhos são por norma uma confusão bombástica, parafernália de coisa, luz e cor - deitei-me com o álcool a destilar no corpo, não sei se já tinha dito. O sonho de que despertei abruptamente resumidinho era mais ou menos isto:

Dançávamos, era uma disco mas penso que dançávamos sós. Era tudo luzes brilhantes e cor - uma disco portanto. Dançávamos como digo, tu de copo na mão mordiscavas a palhinha enquanto me ofuscavas na pista mexendo a cintura como sabes. Truques que "aprendeste no cinema" como diz o Pedrocas. Afagas o cabelo e levas as mãos ao alto e eu juro por tudo que estou em extase.

E levavas ainda um trunfo na manga.

Quando te apanho à parte e te encosto à parede entro em sentido único. Tiras da mala o baton, e eu não sei (!) haverá coisa mais sexy que ver-te pôr o baton nos lábios? Na minha cabeça só tinha ganas de te esborratar a pintura (!) - tiras-me do sério.



Loucas são as noites portanto.

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